sábado, 28 de outubro de 2023

Hellishthrone - The Book Of The Dead: The Forthcoming Return Of Primeval Age Of Darkness

 
Nas sombras do mundo, onde as almas inquietas dançam na borda da eternidade, surge uma sinistra invocação, ''The Book Of The Dead: The Forthcoming Return Of Primeval Age Of Darkness''. Aqui, Hellishthrone saúda os espectros do passado, que encontram, na morada além do véu, um refúgio superior ao nosso mundo profano. 
Gerado nas entranhas do estúdio Room 218, entre outubro de 2010 e março de 2011, com equipamentos rudimentares e obsoletos, com o intuito de alcançar um som sombrio e gélido, os cavaleiros da eternidade, com suas habilidades musicais e instrumentais únicas, lideram essa jornada para além das limitações do mundo físico, explorando os recônditos do subconsciente humano.Vestidos com mantos de obscuridade e máscaras enigmáticas, eles invocam essas canções com fervor. Suas almas entrelaçam-se com os arrepios do desconhecido, enquanto as notas, quais lamentos de almas perdidas, se erguem no ar.
É um tributo aos mortos, aos que cruzaram a fronteira entre a vida e a morte, encontrando o descanso que muitas vezes nos escapa. Uma celebração sombria que nos convida a contemplar o mistério da existência e a inevitabilidade da transição.
 As canções que ecoam desse portal para o além foram concebidas e executadas em estados alterados da mente, como visões de pesadelos acalentados pelas brumas da insanidade. Recomenda-se ouvi-las sem interferências, deixando que a psique seja cativada pelas notas que emergem de dimensões ignotas. 


Nas entrelinhas do enigma que é este álbum, desvelam-se palavras que ecoam como sussurros do inconsciente coletivo, um labirinto de sensações que nos envolve em uma aura de mistério e transcendência.
"Consciência suprema", um mantra que ressoa, como um eco etéreo, pela vastidão do domínio infinito. Essas palavras abrem uma porta para o âmago da experiência humana, onde a verdade, até então obscurecida pela loucura, se revela. A morte, essa hipnótica senhora, é personificada em versos que nos levam a contemplar a mortalidade de forma íntima e perturbadora.

O sangue, gotejando gélido, é metáfora da vida, de sua essência que se esvai inexoravelmente, transformando-se em um reflexo de existência vazia. Cada gota é um lembrete da transitoriedade da nossa jornada, um lamento que ecoa pelas eras.

Nas profundezas da psique, cada alma é atormentada e conduzida em busca de redenção, uma busca eterna que ressoa através dos séculos. A criação, como um pacto com o divino, permanece eternamente à espera daqueles que ousam desafiar as sombras da existência.

O desafio surge nas palavras que nos convidam a cavalgar nas profundezas da lucidez cega, como se fosse um chamado às dimensões mais obscuras da mente. É uma exploração do desconhecido, uma jornada que nos faz enfrentar o horror que se esconde nas fronteiras infinitas de um simples grão de areia.

As harpas, outrora melodiosas, agora se silenciam, como testemunhas mudas da ausência divina. Em seu silêncio congelante, prega o tormento dos que foram abandonados na queda da divindade, uma angústia que permeia a existência como uma sombra perpétua.

Sob as bandeiras de luto, da escuridão e do caos, a voz poderosa ecoa como o rugido de um trovão, clamando um nome para aplacar a eternidade. É um apelo ao desconhecido, uma súplica desesperada em busca de redenção.

Nesse intricado enigma de palavras e sensações, os versos deste álbum transcendem a mera poesia, conduzindo-nos a um território onde a escuridão e a luz dançam em um eterno abraço. Cada palavra é um portal para o inexplicável, um desafio à compreensão convencional e um convite à exploração dos recônditos da mente, onde as sombras e os mistérios nos aguardam, prontos para revelar segredos profundos e enigmas insondáveis.
 
 
  Informações adicionais sobre o album:
Engenheiro e produtor responsável: KHAOS.
A música e as letras são criações incontestáveis de Hellishthrone.
Vocais convidados pela enigmática Nanna.
As fotografias da banda são obras de arte capturadas por Otavio Sousa, enquanto o logotipo, uma assinatura única, foi concebido por Christophe Szpajdel.

As imagens e a arte que envolvem este álbum foram forjadas nas mentes sombrias de KHAOS, criando uma atmosfera que ecoa a essência do som e da mensagem que Hellishthrone deseja transmitir, conduzindo os ouvintes às profundezas de uma experiência auditiva imersiva e enigmática.
 
Hellishthrone é composto por:
Khaos 666 - Cantos demoníacos e ritmos ritualísticos, evocando entidades sombrias com sua voz profana, enquanto conjura um cenário de transcendência maligna. Senhor dos vocais, do baixo e dos tambores, ele é o maestro de uma ópera diabólica, onde segredos inomináveis se entrelaçam com cada nota, criando um sussurro sinistro que ecoa na eternidade.

Filheim III - Um mestre das abominações de seis cordas, cuja música é um portal para dimensões desconhecidas, onde a escuridão e a dissonância dançam em perfeita harmonia, criando um universo de trevas inexploradas. As guitarras, instrumentos transgressores, sussurram notas que ressoam como os suspiros de almas atormentadas, contribuindo para a aura de horror que envolve a banda.
 
 
 
 
 
 Banda(s) / Band(s): Hellishthrone
Álbum / Album: The Book Of The Dead: The Forthcoming Return Of Primeval Age Of Darkness
Ano / Year: 2012
Tipo / Type: Full-length
Rótulo / Label: Paranoid Records
Gênero(s) / Genre(s): Black Metal
Tema(s) lírico / Lyrical theme(s): War, Death, Satanism
País / Country: Brazil


Tracklist:
1. To Ride the Eternity 05:48
2. Algor Mortis 08:00
3. The Silencing of Harps 06:42
4. Lapsit ex Caelis 01:40
5. The Hideous Darkness 07:41
6. Unholy Trance 04:42
7. The Abyss, Thy Abyss 04:41
******************************
Total playing time: 39:14


Nenhum comentário:

Postar um comentário